O precursor do lápis
foi o stylus, que consistia numa fina barra de chumbo
revestida geralmente por madeira, usada pelos antigos romanos para a
escrita em papiros.
Há relatos que no
século XVI já se usava o grafite como material de marcação de
superfícies, sendo produzidas versões rústicas e não comerciais do
lápis. Somente em 1622, na Alemanha, o lápis foi fabricado em larga
escala.
A mina grafite (parte
interna do lápis), para poder ser mais maleável e produzir
diferentes variáveis do cinza, é composta por diferentes proporções
de grafite e argila. A partir dessas proporções têm-se diferentes
durezas do lápis, usados principalmente para o desenho. No século
XVIII criou-se uma escala padrão de dureza que vai do 6H ao 6B (na
atualidade a variação é do 9H ao 9B).
9H, 8H, 7H, 6H, 5H, 4H,
3H, 2H, H, F, HB, B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B, 9B
H = hard = duro
B = black = preto
(maior cobertura)
F = fine = fino
(referente ao traço)
Assim:
Quanto maior a
numeração H, maior a dureza do traço e menor poder de cobertura.
Quanto maior a
numeração B, maior a maciez do traço e maior poder de cobertura.
Para a escrita
convencionou-se o uso da especificação através dos números 1, 2
ou 2 ½ .
nº 1 = 2B
nº 2 = B
nº 2 ½ = HB