Gêneros Tradicionais da Pintura Ocidental
Tanto definido na história da arte, como no mercado de arte, usa-se uma separação entre pequenos e grandes gêneros da pintura. Essa definição está atrelada a importância do tema (ou conceito da obra) como motivo para debate intelectual.
Tradicionalmente, temos os seguintes gêneros em ordem hierárquica (Academia Francesa), explicados de forma resumida:
Cenas Históricas
Jean Baptiste Debret. Coroação de D. Pedro I. Óleo sobre tela. 340 x 640 cm. 1828.
É considerado o gênero mais relevante. São representações que procuram registrar de fatos históricos relevantes. Possui os subgêneros: Pintura Religiosa, Pintura de Cenas Mitológicas, Pintura de Cenas Literária e Alegoria.
Pintura de Gênero
Pieter Bruegel. Casamento camponês. Óleo sobre painel. 114 x 164 cm. 1566-69.
São pinturas que procuram registrar acontecimentos rotineiros (cenas domésticas, festas populares, ofícios etc).
Retrato
Anônimo. Encáustica sobre madeira. Séc I d.C.
O retrato é um gênero que procura representar, de forma naturalista, um indivíduo ou animal. Na hierarquia dos gêneros da pintura está em uma posição intermediária e controversa. Possui os subgêneros: Autorretrato e Nu.
Paisagem
Canaletto. Praça de São Marcos com Basílica. Óleo sobre tela?. 1730.
O Gênero paisagem é usado para designar as cenas em que a paisagem predomina sobre qualquer outra figura representada. Seus subgêneros são: Marinas, Panorama, Casarios e Paisagem Campestre.
Natureza Morta
Paul Cézanne. Natureza-morta com Crânio. Óleo sobre tela. 54,3 x 65 cm. 1895-1900.
A natureza morta é a representação de seres inanimados (objetos, frutas ou flores). Possui os subgêneros: Vanitas e Florais.
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