O ser humano sempre sentiu necessidade de representar tudo o que o rodeia, encontrando no desenho os meios mais práticos para realizar este desejo. Os primeiros desenhos remontam ao Paleolítico Superior, 33.000 a. C, quando o Homo sapiens representa, nas paredes das cavernas, os animais que caçava. Um exemplo dessa manifestação artística pode ser encontrada nas pinturas rupestres das cavernas de Altamira, na Cantábria (Espanha).
Mais tarde, os egípcios souberam como explorar essa arte para decorar suas construções mais imponentes. Até então, o desenho tinha evoluído substancialmente. A partir da composição de cor única e estática da pré-história, um passo novo tinha sido feito para o equilíbrio, rigor e coloração das representações teológicas em templos e santuários. Havia uma necessidade de detalhar as figuras dos deuses para agradecer-lhes o esplendor do Império Egípcio.
Avançando para o século VI a.C, encontraremos nos gregos os representantes máximos do equilíbrio em desenho. Preocupados com a representação humana realista, os artistas gregos despojaram a imagem de qualquer ostentação ou conotação sobrenatural, conseguindo alcançar o que foi considerado o equilíbrio harmônico.
Fragmento de pintura mural da tumba de Nebamun. Cerca de 1.400 a.C.
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