quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

M. C. Escher (Tessellations)


Maurits Cornelis Escher (1898-1972) é um dos mais famosos artistas gráficos internacionais. Seus trabalhos alcançaram grande popularidade, sendo facilmente reconhecidos por explorarem as chamadas estruturas impossíveis, como: Ascendente e Descendente, Relatividade, desdobrando-se em  transformações; Metamorfoses I, II e III, Céu & Água I ou répteis.

M. C. Escher. Autorretrato. Detalhe. 1943

Tessellations

Como subdivisão das séries de Metamorfoses, temos as Tessellations  (Pavimentações). Nenhum outro tema é tão popular na obra de Escher como a divisão dos "desenhos fragmentados", que estão relacionados com o conceito matemático.
Escher tinha uma predisposição para a pesquisa e aplicação dos princípios do mosaico, como pode ser observado em alguns de seus trabalhos anteriores. A produção mais complexa e totalmente desenvolvida, a partir deste período, é a xilogravura "Cabeças Oito" (1922). Oito cabeças diferentes são mostradas (quatro delas de cabeça para baixo). Os homens têm um ar teatral, falso, irreal, "fin du siècle".

M. C. Escher. Oito cabeças. 1922

Em 1926, Escher, por ocasião de uma visita breve a Alhambra, ficou impressionado com os afrescos mouros. Ele fez vários estudos a partir do que viu, mas não ficou totalmente satisfeito com seus resultados. Assim, passou 10 anos desinteressado dessa pesquisa.
Em 1936, acompanhado de sua esposa, fez outra visita a Alhambra. Pela segunda vez, ele percebeu melhor as enormes possibilidades que se encontram na divisão de uma superfície plana. Escher fez inúmeras cópias, juntamente com sua esposa, dos mosaicos mouros, e em seu retorno para casa aprofundou os estudou, lendo livros sobre ornamentação e tratados matemáticos. Ele construiu seu próprio sistema, escrevendo sobre isso em 1941 e 1942.

M. C. Escher. Pegasus. s.d.

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