quinta-feira, 18 de abril de 2013

Revista Serrote


"“A arte brasileira vale o quanto custa?” é a pergunta que move o debate entre o crítico e professor de arte Paulo Sergio Duarte e, falando como conhecedor do mercado, o curador do fundo de investimentos Brazil Golden Art, Heitor Reis. A mediação é do crítico Luiz Camillo Osorio, curador do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro."

http://www.revistaserrote.com.br/2013/03/desentendimento-a-arte-brasileira-vale-o-quanto-custa/

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Leonilson (1957-1993)


Leonilson. Os indesejáveis. Nanquin sobre papel. S/d.



Leonilson deixou uma grande produção em papel, tela e tecido. Através de suas diversas fases, a arte de Leonilson nos guia através de um processo estabelecido: primeiro, somos atraídos para a experiência do próprio artista, articulada através da simbologia cronológica de suas obras. Durante esta imersão os espectadores são forçados a dar sentido à experiência de Leonilson. Após essa experiência inicial, a obra leva-nos a um segundo momento, que é uma etapa de auto-reflexão, em que nossa atenção se volta para dentro, para a profundeza de nós mesmos, onde nossas perdas mais íntimas são reveladas.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Mira Schendel (1919-1988)


Mira Schendel. S/ título da série "Objetos Gráficos. 1973.


Mira Schendel é considerada uma das artistas mais importantes e influentes do século XX no Brasil. Embora tenha contribuído para o Concretismo e o Neoconcretismo, que invadiram a vanguarda brasileira, ela nunca foi associada a um único movimento,  contendo em suas obras  elementos do (proto) Minimalismo e da Arte Conceitual. A artista produziu um grande número de trabalhos, mas a busca pela transparência é o ponto em comum de quase todas suas obras.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Métodos para o Ensino do Desenho

Dirección del Aprendizaje del Dibujo



Apesar da antiguidade da publicação, Dirección del Aprendizaje del Dibujo (Direção da Apredizado do Desenho), do cubano Antolín González del Valle Ríos, possui, entre outras relevantes informações sobre o ensino prático da arte, um capítulo acerca dos métodos para o ensino do desenho, conhecidos até 1943. Claro que atualmente muita coisa foi acrescentada, mas acredito importante destacar que nada foi alterado significamente na didática para o ensino do desenho acadêmico desde do século passado.

Tradução livre da "sinopse dos novos métodos para o ensino do desenho":

Método de Madame Artus Perrelet


Familiarizar as crianças com os corpos geográficos puros em movimento, relacionando-os aos estados emotivos e aspectos da Natureza que armonizem com eles.

Método de Malharro


É um método de desenho intuitivo. Baseia-se na cópia direta do natural: os motivos da arte estão na Natureza, e não nas figuras.

Métodos de Capdevila-Soler


É um método sintético-intuitivo. Procura exercitar a apreciação das harmonias lineares, espaciais e cromáticas, desenvolvendo a habilidade e o poder de produzi-las progressivamente, de acordo com o interesse infantil.

Método de Glanzer


O desenho deve ser cultivado junto com a escrita e a leitura, como complemento indispensável da linguagem articulada. Este método parte da observação prévia e direta dos modelos.

Método de Lambry


Parte do estudo das linhas como elementos fundamentais de toda figura.

Método das Escolas de Boston


Parte da ideia do desenho como expressão restrita à representação.