domingo, 1 de janeiro de 2017

Lápis Grafite

O precursor do lápis foi o stylus, que consistia numa fina barra de chumbo revestida geralmente por madeira, usada pelos antigos romanos para a escrita em papiros.
Há relatos que no século XVI já se usava o grafite como material de marcação de superfícies, sendo produzidas versões rústicas e não comerciais do lápis. Somente em 1622, na Alemanha, o lápis foi fabricado em larga escala.



A mina grafite (parte interna do lápis), para poder ser mais maleável e produzir diferentes variáveis do cinza, é composta por diferentes proporções de grafite e argila. A partir dessas proporções têm-se diferentes durezas do lápis, usados principalmente para o desenho. No século XVIII criou-se uma escala padrão de dureza que vai do 6H ao 6B (na atualidade a variação é do 9H ao 9B).

9H, 8H, 7H, 6H, 5H, 4H, 3H, 2H, H, F, HB, B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B, 9B

H = hard = duro
B = black = preto (maior cobertura)
F = fine = fino (referente ao traço)

Assim:
Quanto maior a numeração H, maior a dureza do traço e menor poder de cobertura.
Quanto maior a numeração B, maior a maciez do traço e maior poder de cobertura.

Para a escrita convencionou-se o uso da especificação através dos números 1, 2 ou 2 ½ .

                                                        nº 1 = 2B
                                                        nº 2 = B
                                                        nº 2 ½ = HB